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10 verdades sobre os anticoncepcionais

10 verdades sobre os anticoncepcionais

Muitos médicos receitam anticoncepcionais para combater desajustes hormonais, mas será lícito usá-los neste caso?

A pílula anticoncepcional é um composto de hormônios que tem como finalidade impedir a gravidez. É vendida sem receita na maioria dos países.

Muitas mulheres, entre elas católicas às vezes não tão bem informadas, utilizam a pílula como método de planificação familiar. Em outros casos, o médico a prescreve para tratar de algum tipo de doença ou desajuste hormonal.

Nem todas as pílulas anticoncepcionais agem da mesma maneira; tudo depende do combinado hormonal e sua proporção.

A Igreja Católica sempre mostrou sua preocupação e rejeição diante desse tipo de medicamento, dado que muitas pílulas têm efeito abortivo (ao impedir a nidação do embrião), além de alterar o organismo da mulher, com consequências que podem ser graves.

O que seria a nidação? É a ‘fixação’ do embrião no útero (endométrio), ou seja, já houve então a fertilização, nas tubas uterinas e foi concebido então o zigoto, que após diversas mitoses, se torna o embrião. E não é que ela evita a concepção, ela elimina e não deixa progredir, a GESTAÇÃO.

O que a doutrina católica diz sobre a pílula anticoncepcional?

E o que diz o Catecismo da Igreja Católica?

O Catecismo nos diz que, ao salvaguardar “esses dois aspectos essenciais, unitivo e procriador, o ato conjugal conserva integralmente o sentido de amor mútuo e verdadeiro, e sua ordenação para a altíssima vocação do homem para a paternidade”. (Catecismo, n. 2369). Por isso mesmo, os métodos anticoncepcionais são completamente ilícitos, pois é contra o maior dom da pessoa, a vida.

Além do mais, os métodos contraceptivos atuam de modo direto na fecundidade matrimonial. É um não à procriação. A fecundidade não pode ser entendida como um problema; pelo contrário, “a fecundidade é um dom, enfim, do matrimônio, porque o amor conjugal tende naturalmente a ser fecundo. O filho não vem de fora acrescentar-se ao amor mútuo dos esposos; surge no próprio âmago dessa doação mútua, da qual é fruto e realização. A Igreja, que “está do lado da vida”, ensina que “qualquer ato matrimonial deve permanecer aberto à transmissão da vida”. (Catecismo, n. 2366).

Vamos então às verdades sobre os anticoncepcionais:

1. Do ponto de vista moral, os anticoncepcionais nunca são lícitos quando utilizados com o objetivo de evitar uma gravidez.

2. Para espaçar os nascimentos, a Igreja propõe os métodos naturais de regulação da fertilidade, que não têm efeitos colaterais nem sobre a mulher, nem sobre o embrião.

3. A pílula pode ser utilizada para curar doenças, tendo, neste caso, a ação contraceptiva como efeito colateral negativo. Mas, neste caso, é preciso levar em consideração a proporcionalidade entre o risco que a doença tem e a ação negativa do efeito contraceptivo. OU SEJA, Melhor procurar outras opções.

4. Mas, em hipótese alguma é permitido usar anticoncepcionais que sejam abortivos, isto é, métodos que, de alguma maneira, impedem a gravidez dificultando a nidação do embrião.

5. Mas existem anticoncepcionais que são 100% contraceptivos, ou seja, que com certeza impedem a gravidez mediante um mecanismo não abortivo? Na prática, somente os anticoncepcionais que utilizam progestogênio, que agem em longo prazo, como o Depo-Provera.

6. Um conselho fundamental: nunca tome um anticoncepcional por conta própria. Ele pode ter efeitos colaterais graves sobre a sua saúde (trombose, tumores, interações medicamentosas etc.). Fale sempre com seu médico e informe-se bem.

O que as mulheres devem saber sobre a pílula do dia seguinte ou pílula dos 5 dias?

7. Do ponto de vista médico, devem saber que ela nunca é 100% segura e que a porcentagem de falhas depende especialmente do atraso na ingestão da pílula, desde o momento do contato íntimo desprotegido.

8. Também devem saber que esta pílula não pode ser utilizada com frequência, pois isso pode ter efeitos negativos sobre a saúde, especialmente no caso de adolescentes ou mulheres jovens. Portanto, não pode ser usada como método contraceptivo.

9. Do ponto de vista moral, é preciso saber que, em muitos casos, esta pílula age mediante um mecanismo anti-implantatório, ou seja, impedindo a nidação do embrião no útero, quando este foi gerado. Em outras palavras, a pílula do dia seguinte, em muitos casos, é abortiva.

10. Do ponto de vista social, também é preciso saber que ainda não se comprovou que o uso da pílula anticoncepcional diminui o número de gravidezes nem de abortos entre as adolescentes.

Para finalizar, o mais recomendado de fato é viver a CASTIDADE, tanto no namoro como no casamento, para que você não vire uma máquina de aborto. Eu sei, é forte, mas é pior ainda matar um inocente.

Lembrando que para um casamento em união com Deus, é necessário estar aberto à Vida!

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Deus te abençoe.

Fonte: Aleteia, Catecismo da Igreja Católica e Mãe Pura e Incomparável.