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Mãe Pura e a Igreja

Categoria: Reflexão de um Padre

Você tem verdadeiros amigos?

Você tem verdadeiros amigos?

Você tem verdadeiros amigos? Não responda. Eu não estou falando colega. Eu não estou falando conhecido. Gente que me aplaude. Gente que me puxa o saco. Eu não estou falando disso. Isso é fácil. Se a pessoa precisar de você, ela vai atrás. (mais…)

  • por Ana Paula
  • 14 de junho de 2016

Ana Paula, católica, crismada em 2008, consagrada a Virgem Maria em 2012, atingiu a marca de mais de 70 mil seguidores no instagram (hoje já são 150 mil), resolveu ir mais além e fez este blog.

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Mãe Pura e a Igreja

maepuraeaigreja
Santa Teresinha do Menino Jesus, rogai por nós! 🌹
Lucas tinha só 25 anos. Era recém-casado, cheio Lucas tinha só 25 anos. Era recém-casado, cheio de vida e apaixonado por Deus. Mas quando descobriu que estava com leucemia, reagiu com a mesma serenidade de quem já havia feito uma escolha definitiva: entregar tudo a Cristo. Desde a adolescência, Lucas vivia com intensidade sua fé. Rezava o terço diariamente, frequentava a direção espiritual, servia à Igreja com alegria e sonhava em ser santo. Tinha um desejo ousado no coração: queria ser mártir. Dizia com simplicidade que “ser mártir é ir direto pro céu, sem passar pelo purgatório”. Mas como nem todos são chamados ao martírio de sangue, Lucas entendeu, um dia, que poderia viver um outro tipo de entrega: oferecer os sofrimentos de uma doença, caso ela viesse. E ela veio. Apenas dois meses após seu casamento, começaram os sinais: cansaço, hematomas, mal-estar. No hospital, recebeu o diagnóstico de leucemia mieloide crônica, uma doença agressiva que o levaria em apenas três dias. Três dias. Tempo suficiente para ele se preparar e dizer sim à vontade de Deus com a mesma generosidade com que havia vivido toda a sua vida. Seu único pedido? Que trouxessem a Bíblia e o livro sobre a vida de Chiara Luce Badano, a jovem italiana que morreu de câncer oferecendo tudo a Jesus. Lucas se inspirava nela. E, como ela, partiu santamente. Recebeu os sacramentos, despediu-se dos que amava e entregou-se em paz no dia 7 de dezembro de 2018, às vésperas da festa da Imaculada, a quem ele tanto amava. Seu velório se tornou um verdadeiro momento de oração. Jovens lotaram a paróquia. O seu túmulo, até hoje, é visitado por quem pede sua intercessão. Lucas não teve uma vida longa, mas teve uma vida cheia de sentido, de fé e de amor. Viveu o ordinário de forma extraordinária. E nos lembra que a santidade é possível – e urgente – também no nosso tempo.
Na imensidão da Amazônia, entre rios e florestas Na imensidão da Amazônia, entre rios e florestas, viveu um homem que fez da simplicidade sua força e do cuidado sua missão. Padre Paolino Baldassari, italiano de nascimento e amazônida de coração, dedicou mais de 60 anos ao povo do Acre — especialmente aos ribeirinhos, seringueiros e indígenas de Sena Madureira. Todos os dias começavam com a Santa Missa, seguiam com atendimentos de saúde usando remédios naturais que ele mesmo preparava, e terminavam nas margens do rio, com a Eucaristia, o Evangelho e sua incansável escuta. Foi missionário, padre, médico da floresta, professor e até sindicalista. Fundou escolas, organizou comunidades e construiu pontes entre a fé e a vida concreta do povo. Mesmo depois de ter enfrentado mais de 30 malárias, jamais parou de servir. Sua batina clara e seu sorriso se tornaram símbolo de esperança na Amazônia. Em 2016, aos 90 anos, ele partiu. Mas deixou um rastro de santidade tão evidente que hoje é reconhecido como Servo de Deus — e seu processo de canonização já está em andamento. Padre Paolino nos lembra que a santidade pode estar nas pequenas ações de cada dia. Que ser santo é simplesmente amar. E amar, sempre, custa tempo, entrega e alegria. Que o testemunho desse missionário da floresta inspire também a nossa missão. #PadrePaolino
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Tags:amigos, amizade, padre, padre léo, reflexão

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