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Mãe Pura e a Igreja

Categoria: Reflexões

O que diz o demônio sobre receber a comunhão na mão

O que diz o demônio sobre receber a comunhão na mão

O padre Gabriele Amorth foi o exorcista oficial da Santa Sé por décadas, até seu falecimento em setembro de 2016. Pe. Amorth disse no ano de 2013 que teria realizado cerca de 160 mil exorcismos. (mais…)

  • por Ana Paula
  • 21 de fevereiro de 2017

Ana Paula, católica, crismada em 2008, consagrada a Virgem Maria em 2012, atingiu a marca de mais de 70 mil seguidores no instagram (hoje já são 150 mil), resolveu ir mais além e fez este blog.

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Mãe Pura e a Igreja

maepuraeaigreja
Para a fé católica, a santidade não é um privi Para a fé católica, a santidade não é um privilégio de poucos, mas um chamado universal. O Concílio Vaticano II foi claro: todos os cristãos são chamados à perfeição, à comunhão com Deus, à santidade. No entanto, a teologia protestante – especialmente aquela fundada por Martinho Lutero – nega essa possibilidade. Lutero via o homem como irremediavelmente corrompido pelo pecado. Acreditava que, mesmo justificado pela fé, o cristão permanecia essencialmente um pecador. A graça não transformaria a natureza do homem, apenas o "cobriria" diante de Deus. Em outras palavras, o homem não pode ser santo — só Cristo é. Já Santa Teresa d'Ávila, com sua experiência mística, nos apresenta o oposto. Para ela, a alma é como um castelo com sete moradas, e no centro dele habita a Santíssima Trindade. O pecado nos impede de chegar a essa intimidade, mas a oração abre as portas. A alma humana, criada à imagem de Deus, carrega em si uma vocação profunda à comunhão com o Altíssimo. Para Santa Teresa, o homem pode sim ser transformado pela graça, pode ser santo, porque Deus não apenas perdoa — Ele habita, cura, eleva. A teologia católica não nega o pecado, mas crê na potência da graça. O Batismo nos dá uma vida nova, a Eucaristia nos alimenta, a Confissão nos restaura, e a oração nos conduz para dentro de nós mesmos, onde Deus espera. Lutero parou na culpa. Teresa atravessou o sofrimento e descobriu o Amor. Por isso, nós cremos na santidade. Porque cremos no poder do Espírito que habita o coração do batizado. #Santidade #TeologiaCatólica
A pergunta é delicada, mas importante: quem morre A pergunta é delicada, mas importante: quem morre sem o Batismo vai direto para o inferno? A resposta da Igreja é clara: não. Jesus disse: “Quem crer e for batizado será salvo; quem não crer será condenado” (Mc 16,16). Mas repare: o que condena é a falta de fé, não a ausência do sacramento em si. A Igreja ensina que, embora o Batismo seja necessário para a salvação, há exceções reconhecidas pela misericórdia divina. Desde os primeiros séculos, santos como Ambrósio e Agostinho falavam do chamado "Batismo de desejo" — quando alguém deseja ser batizado, mas morre antes de recebê-lo. E mais ainda: o Catecismo da Igreja Católica (n. 1260) afirma que quem, sem culpa própria, ignora o Evangelho, mas busca sinceramente a verdade e faz a vontade de Deus, pode ser salvo. A esse desejo, mesmo implícito, Deus responde com generosidade. O próprio Santo Ofício (em 1949) reafirmou que ninguém é salvo fora da Igreja, mas que a incorporação à Igreja pode acontecer também pelo desejo, explícito ou implícito. O importante é que esse desejo esteja unido à caridade e à fé sobrenatural. Ou seja, não basta "boa intenção" genérica, mas uma abertura real à verdade e ao plano de Deus. Não é correto, portanto, afirmar que todo não batizado está condenado. Isso seria limitar a misericórdia de Deus. Mas também não podemos cair no erro oposto, achando que o Batismo não é necessário. A regra foi dada por Cristo, e devemos obedecê-la. O Batismo continua sendo o caminho ordinário da salvação, o único que nos une visivelmente ao Corpo de Cristo e apaga o pecado original. Devemos sim pregar, batizar e evangelizar com ardor missionário. Mas sem julgar o destino eterno de quem morreu sem o Batismo. A justiça e a misericórdia pertencem a Deus. 🕊️ Confiemos no amor de Deus, mas sejamos fiéis ao que Ele nos pediu: ide e batizai. #Batismo #BatismoDeDesejo #Salvação #CatequeseCatólica
Participar da Missa aos domingos não é uma suges Participar da Missa aos domingos não é uma sugestão, é um mandamento. Não apenas da Igreja, mas profundamente ligado ao próprio 3.º Mandamento da Lei de Deus: “Santificar o domingo”. O que isso quer dizer? Que negar a Deus o tempo que Lhe é devido é uma forma de negar o seu senhorio sobre nossa vida. Amar é também dar tempo — e o domingo é o dia que o Senhor reservou para Si, desde a Criação. Com a Ressurreição de Jesus, o primeiro dia da semana se tornou também o oitavo: o dia da nova Criação, quando celebramos a vitória sobre a morte e renovamos nossa fé no Cristo vivo. A Igreja, em sua sabedoria, transformou essa verdade espiritual em um mandamento concreto: participar da Missa dominical. E não se trata de uma formalidade ou obrigação vazia. A Missa é o próprio sacrifício de Cristo, oferecido ao Pai, e participar dela é a mais alta forma de culto que podemos prestar. Estar presente é unir-se a esse sacrifício e dizer, com toda a Igreja: “Senhor, a quem iremos?” Quem deliberadamente falta à Missa sem justa causa comete pecado grave. Estar doente, em viagem sem acesso, cuidando de um doente — essas são situações que isentam. Mas a correria, o sono ou o comodismo não são desculpas. Onde houver uma igreja, deve haver um cristão de joelhos diante do altar. Que a cada domingo o nosso coração recorde: "O tempo é de Deus. A vida é Dele. E é por isso que, com amor, eu vou à Missa." Santifique o domingo. Não apenas descanse: adore. #DomingoÉDoSenhor #SantaMissa #PreceitoDominical #MandamentoDaIgreja #Eucaristia
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Tags:Comungar, Comunhão, Demônio, Eucaristia

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