“Meu querido Padre, eu ainda estava na cama na sexta-feira pela manhã, quando Jesus apareceu diante de mim. Ele se encontrava golpeado e desfigurado. Ele mostrou-me uma grande multidão de padres entre os quais, dignitários eclesiásticos indiferentes que estavam celebrando e vestindo suas sagradas túnicas.
Quando eu vi o meu Jesus nestas condições, senti um grande sofrimento, em seguida perguntei-lhe porque tanto sofrimento. Ele não me respondeu. Porém mostrou-me os sacerdotes que eu deveria castigar.
Pouco depois o Senhor estava tristíssimo ao olhar estes sacerdotes, e eu notei com grande horror as enormes lágrimas que emanavam do seu santo rosto. Jesus saiu daquela multidão de padres e com uma grande expressão de desgosto em seu olhar, chorou’: “Açougueiros!”
Então me perguntou:
“Minha Criança, não creia que minha agonia foi de três horas, não; de fato eu estarei em agonia até o fim do mundo por causa das almas que eu amo.
Durante o tempo da agonia, minha criança, ninguém pode dormir. Minha alma está procurando alguma gota de piedade humana, mas eles me deixam só debaixo do peso da indiferença. A ingratidão é a mais severa agonia para mim. Eles correspondem mal a meu amor! O tormento maior para mim é que cresçam nas pessoas o desprezo a indiferença e a incredulidade.
Quantas vezes minha ira fez-me golpeá-los através de raios, mas eu fui parado pelos anjos e as almas que me amam….
Escreva a seu padre e o narre o que você viu e eu te oriento esta manhã. Mande que mostre tua carta ao padre provinciano… ” O Jesus continuou falando mas eu nunca posso revelar o que ele disse..”
(PADRE PIO DA PIETRELCINA: Epistolario I° (1910-1922) a cura di Melchiorre da Pobladura e Alessandro da Ripabottoni – Edizioni “Padre Pio da Pietrelcina” Convento S.Maria delle Grazie San Giovanni Rotondo – FG)
Fonte: São Pio
Carta para o Padre Agostino datada de 7 de abril de 1913
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Deus te Abençoe.